sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O MELHOR GINECOLOGISTA

Uma mulher chega apavorada, desesperada no consultório de seu ginecologista e diz: Doutor, o senhor terá que me ajudar num problema muito, muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano de vida e já estou grávida novamente.
Não quero mais filhos em tão curto espaço de tempo, mas num espaço grande entre um e outro...
O médico então perguntou a mulher: Muito bem. O que a senhora quer que eu faça?
A mulher respondeu: Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua preciosa ajuda.
O médico então pensou um pouco e depois de algum tempo em silêncio disse para a mulher: 
-Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora.
A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido. Ele então completou: Veja bem minha senhora, para não ter que ficar com dois bebês de uma vez, em tão pouco tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, a senhora poderá descansar para ter o outro, terá um período de descanso até o outro nascer. Se vamos matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que está nos braços da senhora é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco...
A mulher apavorou-se e disse: Não doutor. Não! Que horror! Matar uma criança é um CRIME.
- Também acho, mas me pareceu tão convencida disso, que por um momento pensei em ajuda-lá.
O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que enfim sua lição surtira efeito.
Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança que nasceu e matar uma ainda por nascer, mas já viva no seio materno.
O CRIME É EXATAMENTE O MESMO!!!
Você sabe desde quando Deus te ama?
DESDE O VENTRE DA TUA MÃE!


Créditos: Retirei este texto do jornal "PORTAL DO PARANÁ" edição de 20 a 26 de Novembro de 2011.
Achei que valeria a pena.




Tiago da Silva Vieira.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A GAROTA DA RUA DOS ENCONTROS

Era uma tarde vazia, um dia comum...
Fazia um calor intenso, resolvi ir ao parque tomar um soverte, sentei em um banco
e fiquei observando as coisas ao meu redor.. estava tudo tranquilo, a paz que eu buscava no momento, até que senti um calafrio. Então em um rápido impulso olhei para trás e do outro lado da rua avistei uma garota acenando para mim, tentei a identificar mas seu rosto estava coberto por um turbante, logo pensei, como ela consegue usar esse turbante nesse calor de São Paulo?! Porém em um segundo gesto, ela me chamava, eu curioso fui de encontro a ela e ao olhar para os lados na hora de atravessar a rua, em um segundo ela já dobrava a esquina em passos rápidos, achei misterioso e estranho aquilo, mas queria saber quem era aquela garota e me apressei atrás dela.

Cheguei na rua para qual ela tinha se direcionado e nada dela... Percebi uma coisa inusitada naquele momento, a rua dos encontros (nome dado pela fama que essa rua teve porque vários casais se encontravam ali em um barzinho da cidade) A rua estava vazia, nenhum carro e nenhum pedestre, somente eu lá. Fiquei desapontado pois queria ter conhecido a garota, mas já que ela fugiu resolvi ir embora. Dei alguns passos e notei o cadarço do meu tênis desamarrando, me abaixei para amarra-lo e nisso tinha um celular preto no canto da parede, peguei o aparelho e levei pra casa na intenção de no outro dia procurar o dono pelos veículos de comunicação ou até mesmo esperar que ligassem atras do aparelho pra que eu pudesse devolve-lo.
Já era noite quando do banheiro ouvi o celular tocando no meu quarto, me apressei no banho e fui rapidamente ver o celular que naquele instante já tinha parado de tocar, mas a luz do visor ainda estava acessa e escrito que havia recebido um torpedo, quando apertei o botão "LER", tinha uma mensagem dizendo que eu estava lindo hoje no parque tomando sorvete.

Fiquei feliz e abismado com aquela situação. As coisas aconteceram de uma forma muito estranha, mas era bom saber que havia uma garota interessada em mim, li o torpedo inúmeras vezes até pegar no sono, já que mais uma coisa estranha acontecia, que era o numero da pessoa que mandou a mensagem, que não aparecia e assim continuei sem contato e sem saber quem era aquela garota.

Ao amanhecer conversei com alguns amigos e todos acharam a história cabulosa, mas dividiram opiniões.. Uns acharam que era alguém de sacanagem comigo e outros acharam que a menina só estava se fazendo de dificil e que logo iria se declarar pessoalmente, e ali se encerrou esse papo.
Pela tarde recebi outro torpedo no celular que eu tinha "achado", era a garota misteriosa, dessa vez dizendo que me viu hoje de manhã falando com meus amigos, em seguida mandou outra mensagem pedindo para eu estar hoje na rua dos encontros às 20 horas, que finalmente ela iria me ver pessoalmente e que sempre esteve comigo de longe, mas que nunca notei sua presença.

Senti medo naquele instante pois ao terminar de ler a mensagem, senti calafrios. Tive duvida em ir ou não, mas queria acabar com aquela agonia, e fui.
Passei por toda cidade, estava movimentada, era clima de festas de fim de ano, então o fluxo de pessoas e carros era intenso. Já estava a um passo de chegar na rua dos encontros, quando novamente o celular toca indicando um torpedo. Ela dizia que em três minutos iriamos nos encontrar.
Quando pisei na rua dos encontros, tudo se calou, não havia barulho! Um silêncio assustador, não tinha carros, não tinha pedestres, só eu outra vez como no dia anterior.

Com medo mais muito atento, me sentei em um banco ao lado de um chafariz, e me pus a esperar...
Passados justos três minutos ouço um celular tocando, mas não era o meu. Fiquei em choque procurando de onde vinha aquele único barulho que eu escutava, foi quando vi um celular com o visor acesso do outro lado da rua, e sem pensar corri para atender.. Ao atravessar a rua, uma luz forte com um brilho intenso, veio para cima de mim, e nessa hora a ultima coisa que ouvi foi uma voz sussurrando no meu ouvido. Prazer, Morte.

FIM.

Tiago da Silva Vieira.